segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Que sejas sempre assim...



Voa sobre os campos serena linhagem.
Perdoa os meus cantos por teu milindre.
Ressona na pura virgindade.
Que almas vis são estas que amei?
Que tanto sereno amor não quis?
Por que?
Quem sabe o diz, é quem fala com a alma.
Quem ama a criação, ama assim o ser.
Quem um dia possuiu hoje nada tem.
Contradição sem nexo.
Erros por amor?
Não!
Por amor nunca erra-se apenas contenta-se
com demostrações.
Quem um dia não se doou não sabe
o que é a real felicidade.
Me perdoem se quebro as regras.
Me perdoem se não sigo o sistema.
Sou vinda de outro mundo.
Possuo uma inovadora conciencia.
Me perco e me acho, sem sair do espaço.
Quem dirá que uma criança pode amar assim?
Quem dirá que uma criança possua alma assim?
Quem dirá que a pureza se preserva em mim?


Raysa Ribeiro

19.09.2011

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