sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Desabafo


Hoje acordei com um jeito febril,
minha alma tripudiava no altar dos deuses.
Minha angustia aumentava a cada passo
que eu dava.
Uma estranha melancolia tomou minha
alma de tal maneira que vi tudo
cair por água.
Estranha loucura essa que me submeto
sem pressentir a dor que me habita na alma.
Pungente e tão sofredora do amor que recai em mim.
Dor sem sentido, ato melancólico do meu agir,
por simples falsaria do amor.
Como num ato sublime da alma.
a recusa se encontra,que loucura essa
minha que não responde a tua ausência,
ou a tua presença.
Morbidez talvez de minha parte, uma
síndrome poética,criada pela nova sociedade,
ou heresia de minha parte, uma nova
religião talvez, que me assume o controle
da alma, ao qual nem eu me compreendo.
Injurias feitas para mim mesma nesse manhã,
a qual não queria sair, e voltar pra minha trépida
vida noturna, a qual me entrego,
aos prazeres da alma.
Talvez seja esse o motivo por tal consórcio
com essa febril realidade que despertei hoje.

Raysa Ribeiro

22.09.2011

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