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leve como uma pena;
calmo como o canto de um passáro
lindo como uma flor.
Mas meu amor é ágil como uma puma.
ardiloso como uma raposa
destruidor como uma tempestade.
Sou a vestal da deusa,
a virgem não profanada pelos pecados.
Mas também sou a leviana da noite,
a flor que envolve e destrói.
Meu amor é mutável e inconstante.
Sou eu assim.
Tão pura e tão devassa.
As vezes não sei qual delas me domina
ou me possui mais.
Raysa Ribeiro
19.09.2011
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