quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Impossível existência


Mar revolto engole minha alma.
Trevas da noite me faz por completo tua.
Cansei dessa vida de falsidade.
Desse tormento que me aprisiona.
Cansei de toda essa sociedade.
Dessa falta de moral.
Julgam-me, pelas minhas escolhas.
Pela minha religião.
Pelas minhas seitas e meus rituais.
Sou eu a ternura da noite.
A magia do das seitas.
A sacerdotisa do ritual.
No mar na noite,na lua.
Azul e negro.
Vermelho sangue.
Minha vida traduz a melodia
da morte, e a sinfonia da vida.
Encanto e mistério.
Sou apenas uma mulher que
por um sonho.
Sou apenas uma mulher
que deseja ser amada.
Sou a tua lua.
A tua protetora.
Parte das tuas vidas.
E tu me renegas.
Me jogas as trevas de mim mesma.
E eu aceito.
Tuas duvidas.
Teu desprezo.
Eu aguardo teu chamado.
Deixando tudo para trás
para seguir contigo.
Deixo minha vida se pedires.
Deixo-me em tuas mãos.
Suaves mãos que me tocam em
sonhos.
Lábios doces de avelã que me queimam
na pele.
Beijos silenciosos que me tocam na alma.
Palavras e saberes.
Meu mestre e meu amor.
Nesse mar de trevas me entrego,
pois enquanto não possuir-te,
jamais serei feliz.
Jamais serei,ou viverei a luz.
Essa luz que tu me dizes.
Serei sempre a luz das trevas.
Essa luz da noite.
Serei sempre a luz da lua.

Raysa Ribeiro

27.10.2011

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