segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Duas.


Minha vida é uma dupla realidade.
Entregar-se para vida?
Somente pela metade.
Não sei se mato a parte boa que existe em mim.
Ou se se expulso de vez a parte má que me
domina os sentidos da alma.
Realidade insana que me martiriza.
Uma vida sem rumo.
Mas tão centrada e complexa,
que confunde até o mais intimo de minha mente.
Raridade oposta.
Mundo sem complemento material.
O imaterial seria um tanto normal.
Para quem não mais possui a sanidade na pele.
Mundo fora do normal.
Amor estranho que não se complica.
E onde esta o amor?
Onde esta a verdade dos mundos?
Onde esta a capacidade da sinceridade?
Onde esta cada segundo de vida?
Na complexidade ou na facilidade.
Onde esta meu senso?
Perdi!
Sobressaio a maldade sufocante a santa de mim?
Exploro a devassa que existe em meu ser.
Ou mato o de vez a mulher que é a perdição,
a luxuria encarnada,fazendo assim aparecer
de uma vez a santidade de meu pequeno ser.
Dualidade!
Feiticeira das trevas ou santa da luz?
Não sei!
Não sei oque ocorre!
Ninguém compreende nada que falo.
Então deixem-me com a poesia.
E tão pouco tentem compreender oque dizem meus
versos desconexos.
Apenas apreciem a beleza da poesia,
sem rima,sem prosa e sem verso.
Apenas o sentimento desta que escreve,
com a alma.

Raysa Ribeiro

07.11.2011

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